No último sábado, dia 13, tive o prazer de mais uma vez trabalhar na transmissão do futebol feminino de São Paulo, pela Rede Vida. No caso, a partida foi São José x São Bento, vencida pelas donas da casa por 5x1, numa noite CONGELANTE na principal cidade do Vale da Paraíba.
Porém, o que vou falar não se refere à partida exatamente, mas sim, seus bastidores. Na realidade, está é a segunda partida que trabalho com o time feminino do São Bento, formado por garotas que trabalham em outras áreas, fora das quatro linhas.
Estas meninas são amadoras, não recebem salários. O Campeonato Paulista feminino, por sinal, é formado teoricamente por equipes amadoras. As atletas recebem bolsas auxílio e tem a oportunidade de estudar, além de se profissionalizarem no futebol, mas no São Bento, não é tão simples assim.
O time sofre com diversas ausências de jogadoras nos jogos. Motivo? Não podem largar seus trabalhos por um “simples” jogo amador. Nesta partida que trabalhei, a equipe tinha apenas UMA atleta no banco de reservas. A prefeitura de Sorocaba, que é a responsável pela equipe, fornece R$1.700 reais para a equipe viajar, treinar (aonde?) se alimentar, etc. É gritante a diferença de preparo físico destas meninas às outras, quando chega o segundo tempo, é um problema e tanto.
Existe até o caso de uma atleta que está com a perna imobilizada, devido uma contusão no campeonato, com isso, ela também não pode trabalhar. O técnico Tico teve que implorar para que a empresa não a mandasse embora, dizendo que ela se machucou representando a cidade.
Não há como negar que o futebol feminino no Brasil está crescendo. Porém, um apoio maior da CBF cairia muito bem. Onde está aquela Copa do Brasil? Enfim, só sei que as meninas do São Bento de Sorocaba são, além de heroínas, um triste retrato deste esporte, no contraditório país do futebol.
Porém, o que vou falar não se refere à partida exatamente, mas sim, seus bastidores. Na realidade, está é a segunda partida que trabalho com o time feminino do São Bento, formado por garotas que trabalham em outras áreas, fora das quatro linhas.
Estas meninas são amadoras, não recebem salários. O Campeonato Paulista feminino, por sinal, é formado teoricamente por equipes amadoras. As atletas recebem bolsas auxílio e tem a oportunidade de estudar, além de se profissionalizarem no futebol, mas no São Bento, não é tão simples assim.
O time sofre com diversas ausências de jogadoras nos jogos. Motivo? Não podem largar seus trabalhos por um “simples” jogo amador. Nesta partida que trabalhei, a equipe tinha apenas UMA atleta no banco de reservas. A prefeitura de Sorocaba, que é a responsável pela equipe, fornece R$1.700 reais para a equipe viajar, treinar (aonde?) se alimentar, etc. É gritante a diferença de preparo físico destas meninas às outras, quando chega o segundo tempo, é um problema e tanto.
Existe até o caso de uma atleta que está com a perna imobilizada, devido uma contusão no campeonato, com isso, ela também não pode trabalhar. O técnico Tico teve que implorar para que a empresa não a mandasse embora, dizendo que ela se machucou representando a cidade.
Não há como negar que o futebol feminino no Brasil está crescendo. Porém, um apoio maior da CBF cairia muito bem. Onde está aquela Copa do Brasil? Enfim, só sei que as meninas do São Bento de Sorocaba são, além de heroínas, um triste retrato deste esporte, no contraditório país do futebol.
Um comentário:
Se ás meninas da seleção brasileira não tem o apoio correto,imaginem essas "pobres coitadas".Há muita incompetencia,má vontade e mto maxismo(burrice).
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